Ombré (ou degradê) está com tudo (e em tudo!): nas unhas, cabelos e até nas roupas (isso todo mundo sabe!). Neste inverno, também está no couro. E não só na cor! Também na textura!
(Kamarin e On The Racks)
A idéia de escrever este post surgiu quando eu estava na Arezzo e vi o último sapato da esquerda, da montagem acima: degradê de camurça bordô para verniz preto. Essa mesma combinação também arrasou na wedge da Theyskens’ Theory, tanto na cor quanto na textura.
Diane-von-Furstenberg também abusou do efeito, assim como a Mulberry
(na mistura das texturas) e a Prada (com peças em verniz degradê) há
algumas temporadas.
Aqui no Brasil, além da Arezzo, quem também investiu no couro ombré foi a Farm, com
a jaqueta linda mostrada acima. Isso só para citar algumas marcas, pois
aposto que a combinação de diferentes acabamentos de couro e cores na
mesma peça, com transição gradual, também faz parte de várias
outras coleções de Inverno 2012.
Vocês gostam?
Dê uma olhada também:
Degradê de Glitter - "Unhas de Sereia"
Melissa Aranha Quadrada "Rosé" nos pés!
Inverno 2012 Pernambucanas
Recebi da Impala 5 esmaltes da coleção “Trem da Vida” para resenhar.
Na verdade, esta coleção tem 8 cores (todas parecem ser extremamente
bonitas), mas enquanto não encontro os 3 que ficaram faltando para
complementar o post, já vou mostrar os 5 que recebi. Foram estes:
(Piquenique, Caixa de Música, Alegria, Patchwork e Vinho Camurça)
Vamos aos swatches:
(Piquenique, Caixa de Música, Alegria, Patchwork e Vinho Camurça)
O Piquenique é um vermelhão aceso e hiper aberto, cremoso. Cobre legal em 2 camadas, mas 3 são necessárias para um resultado perfeito, assim como o Caixa de Música, rosa antigo avermelhado, também cremoso.
O Alegria, duocromático, é um lilás azul-acinzentado com reflexos rosados. Achei que a cor, sem o efeito, lembra bastante o Azul Aviador.
A cobertura dele é bem fraquinha e é melhor utilizá-lo para dar
reflexos diferentes a outras cores mais intensas. Para conseguir o
resultado da foto acima, foram necessárias 4 camadas.
O Patchwork, meu prefirido da coleção, é um roxo metálico intenso e bem azulado. É bem pigmentado e cobre perfeitamente em 2 camadas.
O Vinho Camurça é um berinjela super, suuuuuuper escuro! De longe, parece preto! Cobre totalmente em 2 camadas.
Há alguns dias mostrei para vocês a linda combinação do Patchwork com o Alegria por cima. Gostei tanto que acho que vale a pena mostrar novamente!
(Patchwork + Alegria)
Quando encontrar os 3 esmaltes que ficaram faltando à venda, comprarei e mostrarei aqui para vocês.
Mas o que acharam dessa cores, até agora? Gostaram bastante de alguma?
Dê uma olhada também:
Inverno 2012 Pernambucanas
Final #ZaxyMania: Vote na Estampa do "Gostei e Agora"!!!
Lançamentos Yes! Cosmetics: Batons Cachecol, Iceberg e Zero Grau
Fiquei chocada ao receber os últimos lançamentos da Yes! Cosmetics. São três batons, sendo que dois deles tem cores bem inusitadas: branco furtacor e prata. O mais normal é um lilás rosado! Olha só :
(Cachecol, Iceberg e Zero Grau)
Eles agora fazem parte da vasta gama da coleção Yes! Make Up. Mas o interessante é como eles ficam nos lábios, né? Lá vai:
O Cachecol é aquela coisa mais linda: cremoso, com cobertura intensa (100%), cor convencional (mas não tanto). A marca o descreve como sendo um lilás, mas para mim, é mais um rosa escuro com toque lilás do que outra coisa.
O Iceberg é prata mesmo, com acabamento metálico. Não cobre 100%, mas cobre o suficiente para ser bem aparente
(uns 60%), o que é ideal para sua principal finalidade: ser passado por
cima de outras cores, criando tonalidades metálicas personalizadas.
Sozinho, é suuuuper diferente! Mas… por incrível que pareça, não tão
chamativo (por não ser tão intenso)!
Dê uma olhada também:
Obsessão: Menta + Pink
Decote de Coração (nas costas)!
"Border Nails", sim ou não? (com Sweet Mint, da Hits)
Aviso: Post longo!
Quem acompanha sempre o blog deve ter notado que mudei a cor do cabelo. Fui de um loiro claríssimo platinado para um ruivo acobreado (que beira o natural, mas pela vibrância não chega a tanto), como podem ver abaixo:
Mas tal mudança não é fácil tão fácil como parece. O ruivo é o tom que mais desbota (imagina então num cabelo descolorido “ao talo” como o meu?) e o loiro platinado, com reflexos acinzentados, tende a anular qualquer nuance acobreada (explicarei o porque neste post!). Seria praticamente impossível alcançar essa tonalidade da direita na primeira tentativa – mesmo porque, se alcançada, boa parte já iria para o ralo logo na primeira lavagem. Por isso, estou fazendo um processo para repigmentar meus cabelos, devolvendo a cor tanto à parte externa quanto à parte interna dos fios.
O processo ainda não chegou ao fim mas, como já alcancei um tom de ruivo aceitável as minhas expectativas, resolvi compartilhar a “Parte 1″ desta saga (mesmo porque várias leitoras pediram)! Tudo começou com…
Passava há quase um ano a tintura superclareadora Majiblond 901S (Loiro Ultraclaro Acinzentado), que fazia logo de cara meu cabelo – naturalmente castanho bem clarinho
- chegar à um tom de loiro platinado legal, sem precisar efetivamente
de descoloração, somente usando Oxigenada (que chamarei de Ox. neste
post) de 30 volumes.
Um belo dia acordei e levei um susto: WTF? – foi o que pensei ao me olhar no espelho (hahaha). “Vi um fantasma!” Fui desesperada à perfumaria mais perto de casa e comprei a primeira tinta ruiva (ruiva – não vermelha! - o que é bem difícil de se encontrar no mercado nacional) que vi na minha frente.
Felizmente, considero que acertei de primeira! Apesar de não ter usado
uma tintura profissional, como é da minha preferência, optei por uma tonalidade da Luminous que tem reflexos acobreados e dourados (fundamentais para um ruivo mais natural, sem nuances vermelho-rosadas ou acajú).
Levei a Luminous 7.43 (Loiro Médio Acobreado Dourado) e a 8.o (Loiro Claro Natural) porque morri de medo de ficar com um tom muito forte na base descolorida (então preferi amenizar os reflexos da 7.43). Misturei o tubinho inteiro da 7.43 com metade do tubinho da 8.0 (tudo com Ox. 20, visando fechar o tom dos cabelos).
Resumindo, a proporção da mistura ficou: 2/3 de 7.43 + 1/3 de 8.0, com ox. de 20. (Ah – e escolhi um tom na altura do 7 e não do 8 – mais claro – pois já sabia que meu cabelo iria desbotar muito)!
Deu certo, mas essa primeira coloração teve mais o efeito de “pré-pigmentação” do que outra coisa. (Para quem não sabe, pré-pigmentação é um processo que deve ser feito ao se escurecer cabelos muitos descoloridos, pois cria uma cor de base
e prepara o cabelo para receber e fixar posteriormente a
nuance desejada - sempre utilizando reflexos opostos ao usados
anteriormente, para neutralizar a cor do fios). Os pigmentos azulados já presentes no loiro acinzentado do meu cabelo anularam boa parte do acobreado contido na tinta (pois são cores opostas – veja neste post: “Entendendo as Tinturas para Cabelos: Numeração“) e o resultado foi um tom bem amarronzado (principalmente nas pontas, que estavam mais acinzentadas).
Ainda queria algo mais cobre, mas não tive coragem de aplicar outra tintura permanente logo em seguida. E é aí que entraram os tonalizantes: